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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Mo Maie lança novo single "Pérola do Mar"

A cantautora Mo Maie acaba de lançar o single "Pérola do Mar" nas principais plataformas digitais,  sob a produção musical do soteropolitano  Adrian Estrela  (Parte A Produções). Mineira radicada na Bahia, Mo faz parte de uma nova geração de compositores brasileiros que trazem muitas referências das musicalidades africanas e afrodiaspóricas para o seu universo criativo. Entre Bahia, Cuba e portos da África, o tema "Pérola do Mar" é um hino às belezas e riquezas que marcam as culturalidades africanas, que foram trazidas para Abya Yala.  Link completo:  https://www.youtube.com/watch?v=r6ifSZ lkUyI Novo Single de Mo Maie -  https://www.parteaproducoes.com/mo-maie Composição e Interpretação: Mo Maie Direção Musical e Arranjo: Adrian Estrela . Parte A Produções Disponível no Spotify:  https://open.spotify.com/album/6uN9gm ... Deezer:  https://www.deezer.com/br/album/57788212 Itunes:  https://itunes.apple.com/br/album/p%C ... SoundCloud:  https://soundcloud

Do Outro Lado de Cá: Filosofia Africana em Terra de Cabôco

"DO OUTRO LADO DE CÁ - Filosofia Africana em Terra de Caboco" "DO OUTRO LADO DE CÁ - Filosofia Africana em Terra de Caboco" é um Curso de Filosofia Africana que será realizado no Sítio Malokambo em Tracunhaém, Zona da Mata Norte de Pernambuco. Um curso pensado e organizado em parceria entre o "Capoeira Pernamocambo Angola" (Pernambuco) e a "Rede Africanidades" (Bahia), por uma equipe de muitas mãos e cabeças, com carinho e cuidado, juntando pessoas de diferentes lugares pra se alimentar do pensamento da Filosofia Africana nas terras da Mata e dos Caboco, com reflexões a partir da Capoeira, do Maracatu, do Cavalo Marinho e do Coco, como nutrientes base para o alimento do curso. "Do Outro Lado de Cá" está sendo gestado de forma autônoma e independente, com a proposta de u m valor muito acessível a qualquer pessoa. A hospedagem será em área de camping ou alojamento coletivo e a atividade também será aberta para adultos que vi

Cartografia Afetiva do Samba de Roda na Ilha de Itaparica

Ilha de Itaparica: Terra de Samba de Roda A Diáspora africana criou densos cordões umbilicais unindo África e Américas, gerando o nascimento de fusōes musicais, espirituais, políticas, culturais e corporais. Em plena harmonia com suas raízes africanas, o samba de roda nasce dos cantos, lamentos e toques de trabalho de regiões do interior do estado da Bahia, na beira-mar ou nas plantações de cana de açúcar e tabaco, ao longo do Recôncavo baiano, entre vilarejos e quilombos, estando intimamente conectada com a capoeira e com a espiritualidade matricial africana. Mais que um estilo musical, o samba de roda é uma manifestação cultural que envolve música, dança, poesia e espiritualidade. Assim como o congado e a capoeira, estima-se que o samba de roda tenha se originado em ambientes com presença expressiva de africanos de origem Bantu. Durante os rituais conhecidos como rodas de samba, as mulheres dançam miudinho ao som dos instrumentos musicais tocados por homens, ainda que e

Árvore da Memória: Xan Marçall ... Poéticas e Encantarias de uma Parauára

Xan Marçal: Poéticas, Encantarias e Ancestralidade de um Parauára . . Mo: Estamos aqui na Rádio Ki.Anda, invadindo a casa do multi-artista Xan Marçall ( paraense radicado na Bahia )  e eu nem sei por onde começar, porque Xan Marçall nos trás tantas histórias .. .  Xan: Eu sou Xan Marçall, sou Parauára, de Belém do Pará. Nasci dia 28 de fevereiro de 1986, sou pisciana e filha de Alda Barros de Oliveira e Pedro Paulo Pires Moura.  Sou do Pará e tenho toda uma ligação mística com a história do nascer, porque acho que as pessoas antes de nascer já escolheram nascer nesse lugar. Então ... antes da gente encarnar a gente já tinha consciência de todo trajeto que a gente queria percorrer nessa vida. É como se fosse uma espécie de Déja Vu , sabe? Não sei se estou falando loucura, sabe? Mas é como se a gente já tivesse visto tudo o que ia acontecer … na verdade, existem também as possibilidades de tu escreveres o teu caminho a partir de uma coisa que já foi vista, entendeu? Mas e

O povo Fulani

Árvore da Memória: Mestra Tina: Guardiã da Cultura Popular da Paraíba

Mestra Tina da Paraíba nos fala um pouco sobre sua vida e seus caminhos na Cultura Popular Nordestina . . Mestra Tina: Meu nome é Jocilene Cunha. As pessoas me conhecem por Tina. Tenho 39 anos de idade e faço parte da Capoeira Angola Comunidade, sou aluna de Mestre Naldinho desde 1996, lá em João Pessoa, na Paraíba.  Já tenho 21 anos na prática, nessa vivência dentro do grupo. E não só faço parte da capoeira, mas também do outro lado da cultura popular de raíz, onde faço parte de um grupo chamado "Cavalo Marinho Infantil Sementes do Mestre João do Boi".  Mestra Tina, da Paraíba Antes não tinha este nome "sementes". Foi colocado depois da morte do meu Mestre, que é o João Antônio do Nascimento Pereira, também conhecido como João do Boi. O cavalo marinho infantil de lá tem uma resistência e existe desde 1968 nessa base e após o falecimento do meu mestre, eu tô dando continuidade ao brinquedo, a pedido dele. Ele pediu pra não deixar a brincadeira ac

Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidade, por Marcelo de Troi

Carrocracia Resumo Inspirado na advertência de Bruno Latour (2014) a respeito da luta no Antropoceno, radicalizo: estamos em guerra. O artigo considera a carrocracia como um sistema despótico e os carros como responsáveis por grande parte da emissão de CO 2 , causa primeira do aquecimento global. A cadeia produtiva carrocrata é peça chave na compreensão processos de subjetivação, de construção de imaginários e de diferenciação de corpos nas cidades. Na primeira parte do artigo, dados quantitativos foram usados para criar uma genealogia da indústria automobilística no Brasil e descrever seus impactos em nossas vidas, em diálogo com o livro Apocalipse motorizado (LUDD, 2005). Em seguida, o texto faz uso dos filmes Christine (EUA, 1983) e Crash (CAN, 1996) para pensar a carrocracia enquanto parte do cis-tema heterossexista e o carro enquanto componente essencialista do chamado Império dos Normais (PRECIADO, 2011). Por fim, a partir das críticas de Deleuze e Guattari (2010, 1996)

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