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Mostrando postagens de setembro, 2012

xirê das pretas

                             foi especial a apresentação do Vira Saia no Xirê das Pretas de Agosto de 2012, em Salvador (BA). Com intervenções poéticas da poetiza baiana Cléa Barbosa, a apresentação levou à cena a peneira e o pilão simbolizando elementos ancestrais do trabalho da mulher - mãe da resitência e da luta. aí vão algumas fotos da apresentação.   

Cacuriá, uma brincadeira

Este artigo foi publicado pela "A GAZETA", São Paulo, 14 de outubro de 1975. Nova dança passa a integrar o folclore maranhense Uma das mais bonitas manifestações folclóricas acaba de ser catalogada no Departamento de Turismo do Maranhão. Trata-se dequase inédita em São Luís — caixas, bambos de caixas ou baile de caixas, recentemente  introduzido no folclore maranhense, tendo como seu criador, Alauriano Campos de Almeida, popular Lauro. O cacuriá de caixas é uma dança folclórica muito conhecida em algumas regiões do hinterland maranhense, variando de nome, de região para região. No município de Guimarães (de onde veio para São Luís) é cacuriá, em Pinheiro, bambo de caixas, e em Penalva, baile de caixas. O batuque do cacuriá é muito semelhante ao do Divino Espírito Santo, mas as partes dançantes executam um ritmo muito engraçado, quando é formado de um cordão circular, com todos os pares e as caixeiras, saindo um casal de cada vez para o centro do círculo, e com um

Zambia Punga, por Alexandre Guimarães

E assim entre tantos mistérios, outro mistério. Uma festa de saudação aos espíritos dos ancestrais. uma festa com alegria, sons e cores, já que falar com os nossos ancestrais que já fizeram a passagem é linda maneira de chegar até os deuses. Segundo a história tradicional contada pelos mais idosos NGANGAS (mestres das tradições secretas do povo BAKONGO), todos os povos negros descenderiam diretamente de NZAMBI, o  Deus Supremo.  É na madrugada da festa dos mortos  que mascarados saem pelas ruas de nilo peçanha em seus folguedos. vão munidos de enxadas, búzios, cuícas, tambores e máscaras.    O  texto abaixo é de Alexandre Guimarães (especializando em História Regional pela Universidade do Estado da Bahia/UNEB-CAMPUS V e integrande do Grupo Folclórico Zambiapunga de Nilo Peçanha desde 1997.).   "É provável que o Zambiapunga do Baixo-Sul baiano era ou integrava um ritual religioso de uma parcela dos africanos escravizados. Para entendermos esse aspecto é necessário fazer

música cigana pelo mundo

A Música cigana brasileira No Brasil , apesar da presença dos ciganos desde o século XVI, eles têm pouca influência em nossa música popular.  Aqui, o estilo de música cigana mais tocada é a Kalderash, própria para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons emitidos sem significação para efeito de acompanhamento. Esse tipo de música é repetida várias vezes enquanto as ciganas dançam. Alguns clãs de ciganos no Brasil conservam a música tradicional dos ciganos húngaros, um reflexo do estilo de música do leste europeu com a influência do violino, que é um dos símbolos mais tradicionais nas músicas ciganas.  Ritmos ciganos no Brasil: - o ritmo baladi que vem do Egito envolve movimentos com objetos ciganos. Alguns movimentos envolvem lenços, punhais, espadas, adagas, potes de água e até mesmo garrafas de bebidas nas mãos; - a Zapaderin, dança secreta das ciganas, que invoca o amor do cigano. - Manouche e Sinti é o ritmo que traz do íntimo da mulher a sensualid

O rio

depois de tudo, conseguimos chegar, flor e eu, ao rio....  finalmente, fazia muito que esperava por esse momento...........  então chegou uma família de índios vestidos de peles de negros... negros índios índios negros, brasileiros, uma menina de sete anos e dois irmãos menorzinhos... sem saber ela ficou ensinando pra gente a nadar igual a uma sereia.  a flor ficou maravilhada com aquele espetáculo e conversando com a menina, ela me disse que sua casa também era na roça, do lado da casa de dona maria e seu arlindo. aquelas feições, aquelas energias ainda não saíram de mim.  fecho o olho e vejo aquela mulher que pariu 19 filhos, ela filha de iansã e de ogum, mas nenhum de seus santos bebe, só na mata. ainda não assimilei todo o ocorrido. o banho na nascente com as crianças. a fila de micos querendo bananas. aquela lua cheia que alumiava a noite deixando ela clara como uma tarde de quarta-feira. flor sem conseguir dormir com as histórias esquentadas pela fogueira, de gente preta com um