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Mostrando postagens de julho, 2017

V Congresso de Filosofia da Libertação e II Encontro Internacional de Filosofia Africana

V Congresso Brasileiro de Filosofia da Libertação & II Encontro Internacional de Filosofia Africana A Linha de Pesquisa Cultura e Conhecimento do DMMDC- Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento, sediado na UFBA, os grupos de pesquisa: REDE-AFRICANIDADES e GRIÔ- educação popular e ancestralidade africana, reitera o compromisso da organização do V Congresso Brasileiro de Filosofia da Libertação na cidade de Valença, povoado do Bonfim, no Kilombo Tenondé, BA, nos dias 20, 21 e 22 de setembro de 2017. De acordo com a Assembléia Geral do IV CBFL ocorrido em São Bernardo do Campo-SP, o eixo articulador do V CBFL será o diálogo com os Movimentos Sociais Populares. Outrossim, devido a tradição de encontros sobre filosofia africana no Estado da Bahia, particularmente organizados pela REDE-AFRICANIDADES, deliberou-se realizar o II Encontro Internacional de Filosofia Africana concomitante ao V CBFL. Assim, nosso evento tem o seguinte nome: V CONGRESSO

Kindezi: a cura para a família Africana e sua reconstrução cultural

"A resposta para a reconstrução cultural africana encontra-se em Sankofa, a recuperação dos processos que tornam-se os fios de nossa colcha de retalhos cultural. Kindezi é o mais valioso bem primário para a (re)socialização, para o afro-centrismo, a cura para a família Africana e sua reconstrução cultural. Kindezi diz-lhe como ensinar seus filhos (e você mesmo) A SER AFRICANO!" (intro Kindezi por Marimba Ani) ::: "As pessoas idosas nas sociedades bantu em geral, e entre os Kô ngo em particular, constituem uma força social poderosa da antiga arte de Kindezi, a arte sem traço no mundo acadêmico. Se os idosos são fisicamente fracos e não podem mais participar economicamente como uma força produtiva na comunidade, eles ainda são mental e espiritualmente fortes e sábios o suficiente, não apenas para manter a comunidade unida, mas sobretudo para construir a base moral da comunidade jovem e das gerações vindouras. Uma pessoa idosa, como uma pessoa jovem, é considerada

Plantio de Cabaças e Estudo de Kindezi na Sala Verde

Walèmbwa leia kalèndi bakula ntoko za môyo ngâtu za buta mu zola ko. “Quem jamais cuidar de um bebê” – diz um provérbio Kôngo, “nunca entenderá a beleza da vida nem a de educar com amor”. Kindezi: Arte Kôngo de Cuidar de Crianças Nessa lua cheia de julho vai dançar a SALA VERDE KINDEZI com o BOI TUTU MARAMBÁ na comunidade de Barra Grande, na Ilha de Itaparica. A Sala Verde Kindezi nasce no bairro da Mata dos Leões. Além do auto do boi, vamos ter roda de conversa sobre KINDEZI (a arte bakongo de cuidar de crianças) com plantio de sementes de cabaça, pra futura produção de berimbaus e instrumentos ancestrais afroameríndios. Quem vai nos ensinar a plantar vai ser  Lourdes Santiago  e  Celine Ruggeri Lima  , moradora da comunidade de Barra Grande. Se vier para acampar, traga sua barraca. A comida será feita entre todos, então traga sua colaboração. Não se esqueça da água, frutas e repelente. Para participar do evento, a contribuição é voluntária. Cuidado com o lixo, com

Capoeira Angola

              Para falar de capoeira, é preciso pedir licença antes. Porque para nós capoeiristas a capoeira é uma coisa sagrada. Cada pessoa tem seu próprio jeito de jogar. Cada pessoa, conforme seu corpo/espírito vai aprendendo sua própria maneira de desenvolver seu ngolo . Mestre Damião Mestre Paulo Brasa Mestre Cobra Mansa e Mestre Lua Rasta Mestre Pastinha CAPOEIRA ANGOLA, por MESTRE PASTINHA "Pratico a verdadeira Capoeira Angola e aqui os homens aprendem a ser leais e justos. A lei de Angola que herdei de meu avós é a lei da lealdade.  A Capoeira Angola, a que aprendi, não deixei mudar aqui na Academia. Os meus discípulos zelam por mim. Os olhos deles agora são os meus".  "O que eu gosto de lembrar sempre é que a capoeira apareceu no Brasil como luta contra a escravidão. Nas músicas que ficaram até hoje se percebe isso. Entenda quem quiser, está tudo ai nesse versos o que a gente guardou daqueles tempos".  "Ma