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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Maracatu Lua Nova revisita obra de Guerra Peixe

Comemorando seus 10 anos de existência, a Nação Maracatu Lua Nova, sediada em Belo Horizonte, lançou agora no começo de 2013 um disco chamado "Os Maracatus do Recife", do grande Maestro Guerra Peixe (1914-1993), que traz 22 canções recolhidas em Pernambuco, transcritas e publicadas em um livro seu com o mesmo nome, nas décadas de 1940 e 1950.  André Salles Coelho, coordenador do grupo, em Belo Horizonte, explica que: “Apesar do livro ser largamente conhecido entre pesquisadores e praticantes de maracatu, essas melodias, em sua maior parte, já estão esquecidas, inclusive entre os integrantes dos grupos mais antigos e tradicionais”, continua André Salles, suspeitando que se trata da primeira gravação do material. “O CD é um registro histórico, mas também é disco com produção musical muito bonita. Maracatus são grupos com muita energia musical. O nosso objetivo é que as pessoas, e inclusive os grupos de maracatus, conheçam essas músicas.” O Lua Nova nasceu do encanto de An

Como canta o coração, Por Francis Bebey

                                       «Caminho como canta o coração; com ritmo de vida e de luz. Não obstante todos os obstáculos colocados por raças obscuras. A vida pertence-me. É linda. Será minha enquanto ela viver. Eternamente. É isto que canta o meu coração. É isto que diz a marcha rítmica a pés descalços no caminho pedregoso. No caminho da vida e da luz. Jovem, não tenhas medo. A natureza é tua amiga e o ritmo é a tua riqueza. Canta, dança, vive e ri e sê feliz. Trabalha na beleza que se desprende dos cânticos dos “griots” que semeiam doçuras de optimismo no esforço dos homens. Canta, vive e trabalha e assim serás um homem. Eis a lição do meu povo. Negro do oeste a este e até ao Cabo da Boa Esperança. Povo de tristezas e alegrias todas embebidas de música e dança. Para o nascimento da criança. Para ajudá-la a crescer e a viver uma longa vida como homem. Para lhe abrir, por fim, as portas de uma outra vida, quando já tiver fechado os olhos para rever melhor. “Os mortos nunca

vira saia: grito rock ouro preto 2013

Abrindo o Festival Grito Rock Ouro Preto, na sexta-feira dia 8 de fevereiro, o Vira Saia levou ao público um espetáculo com essência roqueira aliada à forte presença percussiva, especialmente de tambores. O Côco com o Rock and Roll, o Cacuriá Punk. Vira Saia, Grito Rock 2013. foto de Marcello Nicolato Também participaram do evento as bandas Dibigode, Gustavito, Aeromoças e Tenistas Russas e O Quinto. A produção foi feita pelo Coletivo Muzinga em parceria com a FAOP e a comunidade. O palco foi montado na enigmática praça do bairro Antônio Dias, como uma opção ao axé das repúblicas e às marchinhas dos blocos tradicionais.   Vira Saia Grito Rock 2013, foto Marcello Nicolato. Sobre O Festival Grito Rock::: Depois de integrar todos os estados e regiões brasileiras e extrapolar as fronteiras conectando grande parte da América Latina, o Festival Grito Rock alcança 300 cidades de 30 países diferentes, este ano. Além dos latinos, outros países dos continentes da Europa

Tradições afro-musicais do Brasil e Marrocos Gnaoua

Para que um sonho se transforme em realidade, o primeiro que temos que fazer é acordar, assim diz o dito. Posso dizer que recentemente um antigo sonho se transformou em realidade, mas até ver tudo acontecendo no mundo real, tive que virar noites mergulhada em trabalho e, principalmente, tive que encontrar com pessoas dispostas a sonhar junto comigo. Oficina de intercâmbio musical Afro Brasil Gnaoua, Essaouira, Marrocos A primeira vez que fui ao Marrocos foi há mais de cinco anos atrás. Fui guiada pelo desejo de me aprofundar no universo musical dos “Gnaoua”, um grupo étnico-cultural descendente de escravos vindos da África subhariana para trabalhar nas construções e no exército durante um Império Almohade. Uma história muito parecida com a de nossos escravos, que vieram de muitos cantos da África negra para trabalhar no Brasil nas plantações de cana-de-açúcar, nas minas de ouro e no trabalho doméstico. Vieram de muitos cantos e trouxeram consigo uma infinidade de

Residência Musical Brasil e Marrocos Gnaoua + Lila Xirê

Atelier de interchange musical. Bastion, Essaouira Lila Xire, Bastion Essaouira   Atelier de Interchange musical. Bastion, Essaouira. Atelier de Interchange musical Brasil gnaoua. Essaouira, Marrocos     Oficina de intercâmbio musical afrobrasil gnaoua. Essaouira, Marrocos La parade, o cortejo, el pasa calles, Aada. Gungas & Gangas. Essaouira, Marroc Lila Xire Lila Xire

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