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vira saia: grito rock ouro preto 2013

Abrindo o Festival Grito Rock Ouro Preto, na sexta-feira dia 8 de fevereiro, o Vira Saia levou ao público um espetáculo com essência roqueira aliada à forte presença percussiva, especialmente de tambores. O Côco com o Rock and Roll, o Cacuriá Punk.

Vira Saia, Grito Rock 2013. foto de Marcello Nicolato

Também participaram do evento as bandas Dibigode, Gustavito, Aeromoças e Tenistas Russas e O Quinto. A produção foi feita pelo Coletivo Muzinga em parceria com a FAOP e a comunidade. O palco foi montado na enigmática praça do bairro Antônio Dias, como uma opção ao axé das repúblicas e às marchinhas dos blocos tradicionais.  

Vira Saia Grito Rock 2013, foto Marcello Nicolato.

Sobre O Festival Grito Rock:::
Depois de integrar todos os estados e regiões brasileiras e extrapolar as fronteiras conectando grande parte da América Latina, o Festival Grito Rock alcança 300 cidades de 30 países diferentes, este ano. Além dos latinos, outros países dos continentes da Europa, Oceania, África, por exemplo, integram-se ao evento. Produzido de forma colaborativa desde 2005, o Grito Rock  foi criado como uma alternativa ao carnaval tradicional e em 2013 acontece entre o período de 1º de fevereiro a 03 de março.

vira saia, grito rock ouro preto 2013. foto Luis Boccino
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“O festival é construído colaborativamente pela rede de produtores formada a cada ano e que se fortalece com as conexões para potencializar a realidade local”, explica o coordenador nacional do Grito Rock, Felipe Altenfelder.  


A produção colaborativa envolve cerca de 9 mil pessoas trabalhando direta e indiretamente, sendo divididos entre empregos formais e informais, autônomos, voluntários e – boa parte deles – são de colaboradores da produção, que recebem em moedas sociais ao invés da moeda oficial vigente (Real). “O Grito Rock foi a primeira tecnologia Fora do Eixo a mostrar numericamente a potência do trabalho replicado, multiplicado, descentralizado, aumentando o volume de moeda social investida no cenário cultural, em rede, distribuindo nas pontas, chegando a atingir mais de 200 territórios no mundo com capacidade de se desdobrar em núcleos coletivos de empreendimentos culturais.” – comenta a gestora do Banco Fora do Eixo, Lenissa Lenza.
As fotos abaixo são de Luís Bocchino.



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