Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2017
Oficina de Confecção de Agbê: Maracatu Ventos de Ouro, Xequerês Djalô, Kilombo Tenondé de Coutos É com imensa alegria que convidamos você para a vivência "FAÇA VOCÊ MESMO SEU AGBÊ!!" O ateliê XEQUERÊS DJALÔ em parceria com o MARACATU VENTOS DE OURO, realizará nos dias 10 e 11 de junho a oficina de confecção de agbê no KILOMBO TENONDÉ DE COUTOS, no subúrbio ferroviário de Salvador, espaço fundado pelo mestre Cobra Mansa, com a intenção de combinar a arte da Capoeira Angola com a prática de Per macultura. Nossa vivência será realizada com o intuito de estimular @s “maracatuzeir@s”, músicos, artesãos, amantes das artes em geral, a confeccionarem seus próprios instrumentos, fortalecendo laços d@ batuqueir@ com o grupo, mas também fortalecendo o laço e o respeito d@ batuqueir@ com o seu instrumento. Serão dois dias inteiros de atividades, ensinando passo a passo como confeccionar um xequerê, contando a história do instrumento, mostrando diversas formas de trançar a red

Autodescolonização e Ancestralidade

Palestra do Dr. Fu Kiau (Salvador, 1997): Capoeira e Cultura ancestral Bantú

Kia Bunseki Fu Kiau  O texto abaixo foi gentilmente cedido por Daniel Mattar, treinel da FICA.  O texto foi transcrito a partir de fitas K7 contendo a gravação da palestra do  Dr. Fu Kiau, realizada em Salvador (1997) no III ENCONTRO INTERNACIONAL DE CAPOEIRA ANGOLA Fundação Internacional de Capoeira Angola - FICA Palestra do Dr. Fu-Kiau (Lemba Institut - New York/USA) Salvador/Ba, agosto de 1997. FITA 1 - LADO A Dr. FU-KIAU: Eu vou falar pra vocês do nascimento do mundo da capoeira na terra Congo. São alguns fatos que nós temos que conhecer antes de começar qualquer coisa. Entre 1500 A.C., essa área particular que chama Angola e Congo foi visitada por fenícios. Essa visita foi a primeira registrada fora do continente africano, então foi a primeira visita conhecida pelos ocidentais. Entre esse período que nós falamos e o século XIII há um silêncio total, não sabemos nada. Depois deste tempo, o século XIII, que o reino do Congo-Angola cresceu. Esse reino era muito poderoso

FESTIVAL SONORA INCONFIDENTES 2017 - SELEÇÃO

Sonora Inconfidentes 2017 Regulamento e formulário de inscrição para apresentações musicais de compositoras no Sonora Inconfidentes – Ciclo Internacional de Compositoras - 2017. Mariana e Ouro Preto, MG. ACESSO AO FORMULÁRIO:  https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfsi7N6HinBArvCXI6N1UXiu2eTlilpE8_ykC_i83OMX3aG6g/viewform?c=0&w=1&fbzx=-8252595304960099000

A Diáspora Africana e as Claves Rítmicas

Benguela: Quimbundos, tocadores de Marimba A Diáspora do Transatlântico Negro criou invisíveis visíveis cordões umbilicais entre a velha Áfrika e o "Novo Mundo".  O que hoje é o continente afrikano não é a Áfrika em sua exuberância, magnificência, em toda sua potência, já que deste continente  foram tirados bons frutos e sementes,  devido à represa do Tempo conhecida como "NDONGO" (como era chamado em Angola o movimento do tráfico, fornecimento de seres humanos escravizados tanto nas américas quanto na ásia). A Áfrika foi arrasada depois da chegada dos europeus, que, com sua busca desenfreada por movimentar a roda do comércio e das guerras, provocaram um câncer nas estruturas sociais de povos e civilizações com riquíssima cultura, filosofia, economia e organização comunitária. "Angola tornou-se o combustível da produção brasileira, estando sua vida econômica e comercial mobilizada e baseada na escravidão. Tal situação gerou um desequilíbrio econ

B.A.V.I. + MO MAIÊ tocam Acajá

Diário de um Canto de Kalunga: O mundo e os movimentos da Kalunga.

Segundo o pensador congolês Fu Ki.Au, o mundo é "a totalidade das totalidades, atada como um pacote (futu) por Kalunga, a energia superior e mais completa, dentro e fora de cada coisa no interior do universo"  ( A visão Bântu Kôngo da sacralidade do mundo natural, Fu-Kiau). Kalunga. Esta palavra que vem do Kikongo (da grande rama linguística niger congo, que engloba mais de 200 LÍNGUAS) possui diversos significados e usos no dia-a-dia de milhares de brasileiros, filhos da grande Áfrika .  É  o nome que foi dado, por exemplo, a escravizados fugidos das minas de ouro do Brasil central, que tornaram-se kilombolas e viveram por mais de século em regiões próximas da Chapada dos Veadeiros (Goiás).    Dentre outros de seus significados mais comuns estão "oceano" ("kalunga-grande") e "cemitério" (também chamado "kalunga-pequeno"). Na Umbanda, "Kalungas" é o conjunto de falanges de seres espirituais que vibram na linha de Iem

Arquivos do blog

Mostrar mais