Pular para o conteúdo principal

A cantautora senegalesa "Artistfa" @Artistfa registra "Teyelen" nos Estudios WIZDOMUSIK, em Yene (Grand Dakar). O tema fará parte do primeiro álbum da Coleção Transatlântika, que nasce da sonho e da luta panafricanista, conectando uma rede criativa de experimentação e saberes entre músicos, artistas, educadores, produtores e comunidades no Brasil e na Áfrika.
Como parte da Coleção serão lançados em 2020 dois albuns musicais, dois livros e novos episódios podcast da série fonográfica "Djalo Música Nomade".
Transatlântika propõe celebrar o encontro entre o universo musical brasileiro, o Jazz e o universo musical do Oeste Afrikano, que representa uma parte do continente, sem se prender a um único registro cultural, nos relembrando dos intensos movimentos de trocas e hibridações que caracterizam os caminhos da música através dos territorios afrikanos e diaspóricos.
Se a música não tem fronteiras, como podemos buscar vislumbrar modos de vida mais pluridiversos, pautados na busca pela tolerância e respeito pelas diferenças?
Com o apoio cultural do Programa @ibermusicas , desde dezembro de 2019 a artiste Mo Maiê vem realizando encontros musicais com compositor@s, músicos e produtor@s n'a Áfrika do Oeste, buscando viver partilhas e trocas musicais como antídoto contra o Mal, contra a Violência da Colonização e como Caminho de Restauração e Re.Aproximação entre músicos e comunidades Africanas e Diaspóricas.
.
.
.
#artistfa
#transatlantika 
#transatlantica 
#music
#worldmusic
#musiquedumond
#worldmusic
#kalabash
#womeninmusic
#mulher
#mousso
#africa 
#senegal
#bkzckroots

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Guedra - O ritual das mulheres do "Povo Azul"

Guedra A palavra "Guedra" quer dizer "caldeirão" e também "aquela que faz ritual". Guedra é usado para nomear um ritual de transe do "Povo Azul" do deserto do Saara, que se estende desde a Mauritânia passando pelo Marrocos, até o Egito. Através da dança e da ritualística que a envolve, esse povo traça místicos símbolos espalhando amor e paz, agradecendo a terra, água, ar e fogo, abençoando todos os presentes entre pessoas e espíritos, com movimentos muito antigos e simbólicos. É uma dança ritual que, como o Zaar, tem a finalidade de afastar as doenças, o cansaço e os maus espíritos. Guedra é uma dança sagrada do "Povo do Véu" ou "Kel Tagilmus", conhecido como "Tuareg. Em árabe, "Guedra" é Também o nome de um pote para cozinhar, ou caldeirão, que os nômades carregam com eles por onde vão. Este pote recebia um revestimento de pele de animal, que o transformava em tambor. Somente as mulheres dançam "G

Os Quatro Ciclos do Dikenga

Dikenga Este texto sobre os ciclos do Cosmograma Bakongo Nasce da Essência da compreensão de mundo dos que falam uma dentre as línguas do tronco Níger-Kongo, em especial Do Povo Bakongo.  Na década de 90 o grande pensador congolês chamado Bunseki Fu Ki.Au veio  ao Brasil trazendo através de suas palavras e presença as bases cosmogônicas de seu povo, pensamentos que por muitos séculos foram extraviados ou escondidos por causa da colonização da África e das Américas e dos movimentos do tráfico negreiro. Fu Ki.Au veio nos ensinar filosofia da raíz de um dos principais povos que participaram da formação do povo brasileiro, devido aos fluxos da Diáspora. Transatlântica. Segundo Fu Ki.Au, “Kongo” refere-se a um grupo cultural, linguístico e histórico, Um Povo altamente tecnológico, Com Refinada e Profunda Concepção do Mundo e dos Multiversos. Sua Cosmopercepção Baseia-se Num Cosmograma Chamado Dikenga, Um Círculo Divido Em Quatro Quadrantes Correspondentes às Quatro Fases dos Movimentos

Ritmos do Candomblé Brasileiro

           Os ritmos do Candomblé (culto tradicional afro brasileiro) são aqueles usados para acompanhar as danças e canções das entidades (também chamadas de Orixás, Nkises, Voduns ou Caboclos, dependendo da "nação" a que pertencem). Ritmos de Diferentes Nações de Candomblés no Brasil São cerca de 28 ritmos entre as Nações (denominação referida à origem ancestral e o conjunto de seus rituais) de Ketu, Jeje e Angola . São executados, geralmente, através de 4 instrumentos: o Gã (sino), o Lé (tambor agudo), o Rumpi (tambor médio) e o  Rum (tambor grave responsável por fazer as variações). Os ritmos da Nação Angola são tocados com as mãos, enquanto que os de Ketu e Jeje são tocados com a utilização de baquetas chamadas Aquidavis (como são chamadas nas naçoões Ketu_Nagô). " Em candomblé a gente não chama "música". Música é um nome vulgar, todo mundo fala. É um...como se fosse um orô (reza) ...uma cantiga pro santo ".  A presença do ritmo n

Arquivos do blog

Mostrar mais