Pular para o conteúdo principal

Projeto Noites Iluminadas ocupa a Casa 14, em Salvador da Bahia

Histórias Iluminadas

As noites do mês de agosto serão mais iluminadas na Casa 14, anexo do Teatro XVIII, no Pelourinho, com a união de artistas independentes que criaram o Projeto Noites Iluminadas com um espetáculo teatral e um musical. A programação inicia no dia 13 e finaliza no dia 29 com ingressos nos valores de R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia).
O espetáculo teatral “Histórias Iluminadas”, que acontece nas quintas-feiras e sextas-feiras, às 20h, é uma compilação de histórias e canções que desenvolve o tema da morte a partir de uma perspectiva celebrativa. Se apropriando do teatro de objetos e da música, as atrizes, Mo Maiê, Liz Novais e Perséfone Viola, desmistificam o aspecto sombrio e aterrador da morte apresentando cenas curtas que aguçam um imaginário de poesia e reflexão sobre a existência.
Já o espetáculo musical “Ojú Ònà”, do grupo Ubuntu Africanias acontecerá aos sábados, às 20h. Na língua yorubá, o nome se refere à palavra “caminho”, servindo de inspiração ao grupo, que propõe levar o espectador a uma verdadeira viagem através do som, do espaço e do tempo. O grupo é composto por Mo Maiê (flauta, tambores e voz), Thalita Batuk (tambores e voz), Emillie Lapa (baixo e voz), Matheus Leite (trombone e voz), Nicolás (djambé e voz) e Tuca Costa (guitarra).
SERVIÇO
O Quê: Projeto Noites Iluminadas com o espetáculo teatral “Histórias Iluminadas” e o espetáculo musical “Ojú Ònà”
Quando: “Histórias Iluminadas” – quintas-feiras e sextas-feiras (13,14,20,21,27 e 28) / “Ojú Ònà” – sábados (22 e 29)
Onde: Casa 14, ano do Teatro XVIII, no Pelourinho
Horário: 20h
Valor: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Guedra - O ritual das mulheres do "Povo Azul"

Guedra A palavra "Guedra" quer dizer "caldeirão" e também "aquela que faz ritual". Guedra é usado para nomear um ritual de transe do "Povo Azul" do deserto do Saara, que se estende desde a Mauritânia passando pelo Marrocos, até o Egito. Através da dança e da ritualística que a envolve, esse povo traça místicos símbolos espalhando amor e paz, agradecendo a terra, água, ar e fogo, abençoando todos os presentes entre pessoas e espíritos, com movimentos muito antigos e simbólicos. É uma dança ritual que, como o Zaar, tem a finalidade de afastar as doenças, o cansaço e os maus espíritos. Guedra é uma dança sagrada do "Povo do Véu" ou "Kel Tagilmus", conhecido como "Tuareg. Em árabe, "Guedra" é Também o nome de um pote para cozinhar, ou caldeirão, que os nômades carregam com eles por onde vão. Este pote recebia um revestimento de pele de animal, que o transformava em tambor. Somente as mulheres dançam "G...

Os Quatro Ciclos do Dikenga

Dikenga Este texto sobre os ciclos do Cosmograma Bakongo Nasce da Essência da compreensão de mundo dos que falam uma dentre as línguas do tronco Níger-Kongo, em especial Do Povo Bakongo.  Na década de 90 o grande pensador congolês chamado Bunseki Fu Ki.Au veio  ao Brasil trazendo através de suas palavras e presença as bases cosmogônicas de seu povo, pensamentos que por muitos séculos foram extraviados ou escondidos por causa da colonização da África e das Américas e dos movimentos do tráfico negreiro. Fu Ki.Au veio nos ensinar filosofia da raíz de um dos principais povos que participaram da formação do povo brasileiro, devido aos fluxos da Diáspora. Transatlântica. Segundo Fu Ki.Au, “Kongo” refere-se a um grupo cultural, linguístico e histórico, Um Povo altamente tecnológico, Com Refinada e Profunda Concepção do Mundo e dos Multiversos. Sua Cosmopercepção Baseia-se Num Cosmograma Chamado Dikenga, Um Círculo Divido Em Quatro Quadrantes Correspondentes às Quatro Fases dos M...

Ritmos do Candomblé Brasileiro

           Os ritmos do Candomblé (culto tradicional afro brasileiro) são aqueles usados para acompanhar as danças e canções das entidades (também chamadas de Orixás, Nkises, Voduns ou Caboclos, dependendo da "nação" a que pertencem). Ritmos de Diferentes Nações de Candomblés no Brasil São cerca de 28 ritmos entre as Nações (denominação referida à origem ancestral e o conjunto de seus rituais) de Ketu, Jeje e Angola . São executados, geralmente, através de 4 instrumentos: o Gã (sino), o Lé (tambor agudo), o Rumpi (tambor médio) e o  Rum (tambor grave responsável por fazer as variações). Os ritmos da Nação Angola são tocados com as mãos, enquanto que os de Ketu e Jeje são tocados com a utilização de baquetas chamadas Aquidavis (como são chamadas nas naçoões Ketu_Nagô). " Em candomblé a gente não chama "música". Música é um nome vulgar, todo mundo fala. É um...como se fosse um orô (reza) ...uma cantiga pro santo ".  A presença d...