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Vivência de Iniciação à Música Afro.Mandinga em Santo Amaro

Vivência de Iniciação à Música Afro.Mandinga (do Oeste Africano)


"Baobá Memórias de Tempo" e a "Escola Nomad Djalô" têm imensa alegria de convidar você para participar da Vivência de Iniciação à Música Afro.Mandinga (do Oeste Africano), com a musicista e pequisadora Mo Maiê .



A proposta principal da vivência é estimular o encontro de músicos e amantes da música com culturas ancestrais da Farafina (África do Oeste), através da música - a máxima expressão de um povo.

O encontro acontecerá na mágica cidade de Santo Amaro (Bahia) e realizaremos uma iniciação a alguns ritmos, melodias e cantos do Oeste Africano além de conhecer alguns instrumentos tradicionais e suas estórias, como o Balafone, o Gongoman, o Kamale Ngoni, Xekere e Kalimba.

A vivência é aberta para músicos em geral e amantes do Afro em particular, sendo que não é necessário contar com instrumentos africanos (aqueles que tocam algum instrumento melódico ou de percussão, poderão participar com seu instrumento).

A contribuição de $30,00 mas nossa proposta é a inclusão! Então que ninguém fique de fora!

Entre em contato conosco

QUEM SOMOS:

MO MAIÊ é Musicista, Arte-educadora, Capoeirista e Pesquisadora da música do transatlântico afro-ameríndio.
Trabalha a transversalidade das artes, conectando ancestralidade, arte da terra (land art) e tecnologia social.
Mineira radicada na Bahia, é idealizadora da revista eletrônica Terreiro de Griôs e da Escola Nomad Djalô, ambos trabalhos focados em pesquisa e arte educação sob o viés da afrocentricidade e da valorização de nossas culturas originárias.
Seu trabalho pode ser conhecido: www.terreirodegriots.blogspot.com.br

BAOBÁ: MEMÓRIAS DE TEMPO é uma tecitura de agentes socioculturais entre duas latitudes geográficas: Bahia e Pernambuco. Tendo como caráter participativo e prático, esses registros de pesquisas de campo baseiam-se em captações de som direto no âmbito da cultura popular. Nesse sentido, a transmissão oral de saberes serve como mecanismo para aproximar estes dois territórios, que se projetam a partir de rompimentos e de diferenças culturais. Este trabalho não requer parâmetros de comparação. A sua interpretação depende dos conceitos e/ou pré-conceitos de cada ouvinte.

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