A travessia entre dois mares suspensos no tempo e no espaço. O convite a penetrar no desconhecido absoluto em busca de tentar entender a própria vida.
Cantos de Kalunga é a síntese de tantos processos de pesquisa e criação de Mo Maiê, conectando suas grandes influências musicais.
A palavra Kalunga vem do dialeto banto e significa “oceano”. Também é o nome dado à boneca encantada, que representa os ancestrais daqueles que fazem parte das nações de maracatu de Pernambuco.
A partir de sensações vindas de experiências de um corpo que dança e vive à beira do mar do Alto da Sereia (comunidade pesqueira remanescente quilombola de Salvador da Bahia), Kalunga traz dez composições musicais, explorando sonoridades do canto e da percussão de encontro com recursos eletrônicos e o jazz.
Dentro de sua concepção estética o som e a imagem caminham juntos, inseparáveis. o projeto une o canto, a dança sonora e o vídeo em uma apresentação intimista.
Abaixo algumas fotos de uma performance realizada em novembro de 2015, no Alto da Sereia, em fusionando a pesquisa da artista Marie Primavera, outra moradora do Alto da Sereia.
15/11/15
Ouço Cantos de Kalunga ... "É o mar que você ouve em mim"
Performance da semana à beira do mar do Alto da Sereia, com a artista Marie Primavera sob a lente sensível e antropofágica da uruguaya Victoria Laens...
Ouço Cantos de Kalunga ... "É o mar que você ouve em mim"
Performance da semana à beira do mar do Alto da Sereia, com a artista Marie Primavera sob a lente sensível e antropofágica da uruguaya Victoria Laens...
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