Pular para o conteúdo principal

Calendário Sons da Áfrika 2023 . Apoie a impressão de 1500 cópias para distribuição em escolas públicas brasileiras


Você sabia que os instrumentos musicais mais antigos do mundo vieram lá da áfrika?

https://www.kickante.com.br/vaquinha-online/calendario-sons-da-afrika-2023

Foi pensando nisso que tivemos a ideia de criar  o “Calendário sons da Áfrika”, buscando levar você e sua família a conhecer um pouco mais sobre instrumentos musicais afrikanos, reconhecendo a importância central da participação de diversos povos do continente mãe na formação da identidade cultural brasileira

e criando ferramentas de luta contra o racismo institucional e estrutural dentro de nossas instituições estudantis.

Em sua terceira edição, o “Calendário sons da Áfrika” vem sendo concebido para ser utilizado como material pedagógico complementar no ensino e difusão de culturalidades afrikanas e afro brasileiras em escolas públicas brasileiras, de acordo com a Lei 10.639, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e versa sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, ressaltando a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira.

Nossa campanha busca parceiras e parceiros para nos apoiar a imprimir 1.500 cópias da terceira edição do “Calendário Sons da Áfrika”, com a finalidade de distribuí-las em escolas públicas e comunidades de Minas Gerais, Bahia e Brasília. 

O “Calendário Sons da Áfrika” é um projeto que se transformou em realidade, graças à colaboração de vários artistas, grupos e entidades culturais, idealizado com a proposta de ser utilizado como material complementar no ensino de culturas africanas e afrobrasileiras nas escolas públicas, de acordo com a Lei 10.639/03, que prevê a inclusão no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da presença da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana”.

Concebido por Mo Maie (Djalo Mjusica Nomad/ Minas, Bahia), em 2018, o projeto tomou forma e vida em 2021, sendo co-criado e ilustrado em parceria com a multi-artista Vivian Campelo (Lomblinha), responsável pelo projeto gráfico, diagramação e seis das ilustrações da primeira edição.

Neste ano, foi impressa uma edição limitada do calendário, ao mesmo tempo em que sua versão em pdf. foi amplamente distribuída no formato online, gratuitamente, através das redes digitais.

Em 2022, o projeto seguiu, contando com o apoio cultural de Muziek Mutantti Net Label (SSA/Bahia), na diagramação e distribuição online gratuita da segunda edição.

Neste mesmo ano, uma das maiores evoluções do projeto foi sua chegada em escolas públicas da Bahia e de Minas Gerais.

Com a contribuição da arte educadora Carol Mota (gestora do projeto Kiuiéie – Chapada Diamantina/Bahia), que desenvolveu atividades artísticas com crianças e pré adolescentes, em escolas da comunidade de Cascavel, em Ibiacora, Chapada Diamantina, na Bahia, com o uso do calendário impresso.

Também em Minas Gerais, foram realizadas atividades pela plataforma criativa Djalo Música Nomad, nas cidades históricas de Ouro Preto e Mariana.

A edição de 2022, teve também o apoio na distribuição online e difusão dos parceiros e parceiras:

Koringoma – Artes musicais africanas e da diáspora africana na educação musical;

Moiras Realizações (SSA/Bahia);

Unilab – Grupo de estudos africanos e epistemologias do Sul (Ceará);

e Projeto Mundo Novo de Arte educação (SSA/Bahia). 

Assim, buscando seguir com o sonho de ver nosso calendário disponível para um maior número de crianças, adolescentes, estudantes e amantes das artes afrikanas, viemos através desta campanha de financiamento convidar você e sua família para serem parceiros de nosso projeto, colaborando para conseguirmos bater nossa meta:

IMPRIMIR 1.500 CÓPIAS DO CALENDÁRIO SONS DA ÁFRIKA 2023,

a fim de distribuí-las em escolas da rede pública no interior de Minas Gerais, na região metropolitana e interiores de Salvador, na Bahia e em cidades satélites de Brasília.

CALENDÁRIO SONS DA ÁFRIKA 2023

Sobre Djalo Musica Nomad:
Plataforma criativa focada em pesquisa, comunicação e arte educação, sob o viés do reflorestamento cultural, o auto cuidado feminino, a saúde popular e a reverência a nossas culturas originárias. Visamos promover o diálogo transcultural entre músicos, artistas, educadorxs e comunidades, trabalhando com foco na preservação, divulgação, empoderamento de agentes e manifestações culturais da diáspora do transatlântico afro-ameríndio. Uma das nossas principais linhas de ação é a arte-educação. Desde 2016 vamos nutrindo a “Escola Atelie Nomad Djalo”, iniciativa educacional multicultural, que busca proporcionar experiências de formação baseadas no respeito e reverência aos saberes e fazeres de povos ancestrais, de encontro com as novas tecnologias sociais, a ecologia, a espiritualidade e o respeito pela mulher. Acreditamos na educação em movimento, buscando sempre conceber partilhas de conhecimentos, fortalecer redes de afeto e cooperação dentro das novas perspectivas de economia criativa do Mundo.

Sobre Mo Maie:
Sound and visual artist, Mo Maie é compositora, multi-instrumentista, artista visual, podcaster, arte-educadora e pesquisadora da música do transatlântico. Artista nômade, é natural de Mariana (Minas Gerais), sendo também radicada na Ilha de Itaparica (Bahia) e em Dakar, no Senegal. Nascida em uma família de tradição musical, formada por diversas raízes, suas composições expressam a fusão da diversidade musical do Brasil com sonoridades ancestrais, a world Music, o experimentalismo e o soul. Em 2022 realizou a produção do Festival Niamakala -festival online de música afrikana e em 2021 lançou seu primeiro disco, Bambala Bambala, produzido entre Brasil e Senegal. Performer, escritora, artista visual, artesã de instrumentos musicais afrikanos, é idealizadora da Plataforma Criativa Djalô Música Nomad, focada em pesquisa e arte educação, sob o viés do reflorestamento cultural, afrocentricidade, o cuidado com a mulher e a reverência a nossas culturas originárias. No decorrer de sua caminhada desenvolveu diversos trabalhos em parceria com artistas, redes criativas e comunidades no Brasil, Áfrika, América Latina, Oriente Médio, Ásia e Europa. Em 2005 Realiza Uma Grande Viagem Para Pesquisar as Manifestações da Música.Dança de povos nômades, recorrendo por terra os caminhos da Espanha ao Norte da Índia.

Sobre Carol Mota:
Dançarina, arte educadora, Carol desenvolve trabalhos transdiciplinares nas áreas de dança, educação, fotografia, yoga e filosofia africana.

Sobre Muziek Mutantti:
Somos uma startup de produção musical que fornece ao artista independente ferramentas e conhecimentos abrangente para produzir e promover sua arte de forma dinâmica. Utilizamos princípios de aprendizagem colaborativa inserindo metodologias interativas entre os envolvidos, para que assim estabeleçam buscas, compreensão e interpretação da informação gerada em grupo.

Sobre Coletivo Ameopoema:
A poesia é uma das formas de arte mais tradicionais e importantes na linguagem humana. Entretanto, nem todos têm acesso a esse tipo de conteúdo, e é isso que o projeto AMEOPOEMA deseja mudar. Ele tem como objetivo promover a ampliação e dinamização das oportunidades de leitura, estudo, cultura, arte e lazer entre crianças, jovens, adultos e idosos de Ouro Preto e convida a todos para participar de suas ações.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Guedra - O ritual das mulheres do "Povo Azul"

Guedra A palavra "Guedra" quer dizer "caldeirão" e também "aquela que faz ritual". Guedra é usado para nomear um ritual de transe do "Povo Azul" do deserto do Saara, que se estende desde a Mauritânia passando pelo Marrocos, até o Egito. Através da dança e da ritualística que a envolve, esse povo traça místicos símbolos espalhando amor e paz, agradecendo a terra, água, ar e fogo, abençoando todos os presentes entre pessoas e espíritos, com movimentos muito antigos e simbólicos. É uma dança ritual que, como o Zaar, tem a finalidade de afastar as doenças, o cansaço e os maus espíritos. Guedra é uma dança sagrada do "Povo do Véu" ou "Kel Tagilmus", conhecido como "Tuareg. Em árabe, "Guedra" é Também o nome de um pote para cozinhar, ou caldeirão, que os nômades carregam com eles por onde vão. Este pote recebia um revestimento de pele de animal, que o transformava em tambor. Somente as mulheres dançam "G

Os Quatro Ciclos do Dikenga

Dikenga Este texto sobre os ciclos do Cosmograma Bakongo Nasce da Essência da compreensão de mundo dos que falam uma dentre as línguas do tronco Níger-Kongo, em especial Do Povo Bakongo.  Na década de 90 o grande pensador congolês chamado Bunseki Fu Ki.Au veio  ao Brasil trazendo através de suas palavras e presença as bases cosmogônicas de seu povo, pensamentos que por muitos séculos foram extraviados ou escondidos por causa da colonização da África e das Américas e dos movimentos do tráfico negreiro. Fu Ki.Au veio nos ensinar filosofia da raíz de um dos principais povos que participaram da formação do povo brasileiro, devido aos fluxos da Diáspora. Transatlântica. Segundo Fu Ki.Au, “Kongo” refere-se a um grupo cultural, linguístico e histórico, Um Povo altamente tecnológico, Com Refinada e Profunda Concepção do Mundo e dos Multiversos. Sua Cosmopercepção Baseia-se Num Cosmograma Chamado Dikenga, Um Círculo Divido Em Quatro Quadrantes Correspondentes às Quatro Fases dos Movimentos

Ritmos do Candomblé Brasileiro

           Os ritmos do Candomblé (culto tradicional afro brasileiro) são aqueles usados para acompanhar as danças e canções das entidades (também chamadas de Orixás, Nkises, Voduns ou Caboclos, dependendo da "nação" a que pertencem). Ritmos de Diferentes Nações de Candomblés no Brasil São cerca de 28 ritmos entre as Nações (denominação referida à origem ancestral e o conjunto de seus rituais) de Ketu, Jeje e Angola . São executados, geralmente, através de 4 instrumentos: o Gã (sino), o Lé (tambor agudo), o Rumpi (tambor médio) e o  Rum (tambor grave responsável por fazer as variações). Os ritmos da Nação Angola são tocados com as mãos, enquanto que os de Ketu e Jeje são tocados com a utilização de baquetas chamadas Aquidavis (como são chamadas nas naçoões Ketu_Nagô). " Em candomblé a gente não chama "música". Música é um nome vulgar, todo mundo fala. É um...como se fosse um orô (reza) ...uma cantiga pro santo ".  A presença do ritmo n