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Mostrando postagens de 2012

Vira Saia promove Oficina de Pandeiro

Vira Saia Produções em parceria com o Sagarana Café Teatro promoveu oficina de pandeiros, com o facilitador Guilherme Salgado, vindo especialmente de Salvador, na Bahia para ministrar a oficina. A roda de estudos foi composta por músicos e interessados na arte do pandeiro. Foram estudados vários ritmos da música popular brasileira, com ênfase no samba de roda, afoxé e samba reggae, dinâmicas de grupo e exercícios de técnica.  Valeu, Gui pelas horas de estudos e convivência musical! Guilherme Salgado, facilitador da Oficina de Pandeiro roda de trocas de informações musicais

Residência Musical “Tradições Musicais do Brasil e Marrocos Gnaoua” . Nomad Music

Lila Xirê . Esaouira . Marroc . 2012  Realizado na cidade de Essaouira, Marrocos, no ano de 2012, o projeto “Tradições Afro-Musicais do Brasil e Marrocos” foi idealizado pelas artistas Mô Maiê e Ana Maria Fonseca, sob a direção do “Rose des Vents – Centre de Mouvimento Cultural” e a colaboração e apoio do Programa Música Minas, da Aliança Franco Marrocaine de Essaouira, a Delegação de Cultura desta cidade e Coletivo Vira-Saia.   Desde Outubro, este projeto desenvolveu oficinas de Ritmos Afro-Brasileiros no Espaço Municipal de Essaouira, Bastion Bab Marraquech. Nestas oficinas, que foram gratuitas e abertas ao público, a artista brasileira Ana Maria Fonseca iniciou os participantes em alguns ritmos brasileiros (como o Maracatu e o Congado). Em dezembro, o projeto realizou uma semana de intercâmbio e vivências intensivas entre ritmos brasileiros e marroquinos. Vinda especialmente do Brasil para participar do projeto, Mô Maiê, com o apoio do Programa Músi

oficina de intercâmbio de música afrobrasileira e gnaoua

Como parte do programa da Residência Artística Brasil Marrocos Gnaoua, a artista Mo Maie facilitará uma oficina de intercâmbios entre a música afrobrasileira e a música marroquina gnaoua. As oficinas acontecerão nos dias 5,6 e 7 de dezembro de 2012, no Bastion Borj Bab Marrakech, na Medina de Essaouira (Marrocos). As oficinas de cultura e música Gnaoua serão ministradas pelos músicos souiris Aziz, Halid e Limini e serão destinadas à todos da comunidade e aos visitantes que desejam descobrir mais sobre a história do Gnaoua, suas danças, ritmos e cantos.  A residência e o intercâmbio serão realizados com o apoio do Programa Música Minas, o Ministier de Culture du Marroc a Essaouira, a Alliance Franco Marrocaine d´Essaouira, o Centro de Movimento Cultural Rosa dos Ventos e Vira Saia Produções. A proposta é criar pontes musicais entre a  música gnaoua, seus paralelos e similaridades com a música afrobrasileira. Os instrumentos utilizados, os ritmos, as entidades espirituais, suas p

Galanga, ó chico rei!

Vindo do Reino do Kongo com sua mulher, Djalo seu filho e seu povo para as minas de ouro da antiga Vila Rica, um rei afrikano chamado Galanga é transformado em escravizado e batizado como Francisco.  No caminho para o Brasil sua mulher, a rainha Djalo é jogada no mar junto com dezenas de mulheres para diminuir o peso da embarcação perante as tempestades freqüentes . Comprado dos traficantes pelo dono da mina de ouro Encardideira  (Ouro Preto/MG), que tinha diversas dívidas com a corte portuguesa, Galanga agora chamado de Chico tem na busca pelo ouro a única forma de alcançar sua alforria de forma legal segundo as leis da época.  Nessa negociação, ele se separa de seu filho Muzinga , que futuramente fugiria para um k ilombo . Chico Rei com a ajuda de Santa Ifigênia que o guiava na busca pelo ouro, alcança grande êxito e conquista sua carta de alforria .  Em liberdade se une a Irmandade do Rosário formada por negros forros da cidade de Ouro Preto antiga.  Mas seu antigo patrão c

adabi estradeira!

ADABI Bater para nascer é seu significado. ritmo sincopado dedicado a exu. Exú Bárà é o senhor do corp o. A palavra Exu significa, em ioruba, “esfera”, aquilo que é infinito, que não tem começo nem fim. Exu é o principio de tudo, a força da criação, o nascimento, o equilíbrio negativo do Universo, o que não quer dizer coisa ruim. Exu é a célula mater da geração da vida, o que gera o infinito, infinita vezes. É considerado o primeiro, o primogênito; responsável e grande mestre dos caminhos; o que permite a passagem e o inicio de tudo. Exu é a força  natural viva que formenta o crescimento. É o primeiro passo em tudo. É o gerador do que existe, do que existiu e do que ainda vai existir. Exu está presente, mais que em tudo e todos, na concepção global da existência. É a capacidade dinâmica de tudo que tem vida. Principalmente dos seres humanos que carregam, em seu plexo, o elemento dinâmico denominado Exu. É  aquilo que no candomblé  chamamos de Bára, ou seja

Lançamento Importuno Poético . Pelourinho . Salvador

O Importuno Poético convida ao relançamento do Livro Importuno Poético, que por causa do tempo chuvoso.  O encontro será no terreiro do nº 46 da Rua do Passo! Com participação especial do grupo Vira Saia, Assembléia dos Deuses, MCs e Poetas da comunidade!!!  

Samba Gentil

Nesse domingo é bola preta!!!! Bloco de Samba de Hoje a 8ito em Uma homenagem a Hederaldo Gentil!!!!  Com Vira Saia, Samba Gia, Grupo Botequim, Samba das Moças, Bando Cumatê e mais convidados. Domingo 11 do 11, a partir das 13h! No pátio da Igreja Santo Antônio, Salvador de Bahia! Venha e traga alegria!

Um Griot mora no andar debaixo . O Griô Brasileiro

C O L E Ç Ã O  .   D J A L O     .   PELOURINHO     . . . SALVADOR . . .    2012 Art By Roberto Oswaldo Griot (Brasil) um senhor jovem velho griô mora no andar de baixo. é pintor, mas disse quem sabe deixar de ser. um griô pode deixar de ser um griô? cada história sua foi escrita em forma de cor e de formas. suas pinturas são suas cartas.

oyá matamba, por cléa barbosa

Pelas míticas escadarias do passo, na ladeira do carmo, salvador, bahia, a poetiza Cléa Barbosa recita seu poema Oyá Matamba, em homenagem a Oyá, orixá dos ventos e tempestades, senhora do movimento e da transformação!  Eparrei, Oiá! Salvador da Bahia, 2012

O Feitiço do Jongo

fonte da foto: http://raizafricana.wordpress.com/2010/02/05/jongo/ O jongo, ou caxambu é um ritmo que teve suas origens na região africana do Congo-Angola. Chegou ao Brasil-Colônia com os negros de origem bantu trazidos como escravos para o trabalho forçado nas fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, no interior dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A demanda por mão-de-obra para o trabalho na mineração e nas fazendas de café intensificou o tráfico negreiro. Com a decadência econômica de outras regiões do país, uma massa imensa de escravos imigrou para o Sudeste onde, em alguns momentos, mais da metade da população era formada por africanos, a maioria de ascendência bantu. A influência da nação bantu foi fundamental na formação da cultura brasileira. Para acalmar a revolta e o sofrimento dos negros com a escravidão e distrair o tédio dos brancos, os donos das isoladas fazendas de café permitiam que seus escravos dançassem o jongo nos dias dos s

Ritmos do Candomblé Brasileiro

           Os ritmos do Candomblé (culto tradicional afro brasileiro) são aqueles usados para acompanhar as danças e canções das entidades (também chamadas de Orixás, Nkises, Voduns ou Caboclos, dependendo da "nação" a que pertencem). Ritmos de Diferentes Nações de Candomblés no Brasil São cerca de 28 ritmos entre as Nações (denominação referida à origem ancestral e o conjunto de seus rituais) de Ketu, Jeje e Angola . São executados, geralmente, através de 4 instrumentos: o Gã (sino), o Lé (tambor agudo), o Rumpi (tambor médio) e o  Rum (tambor grave responsável por fazer as variações). Os ritmos da Nação Angola são tocados com as mãos, enquanto que os de Ketu e Jeje são tocados com a utilização de baquetas chamadas Aquidavis (como são chamadas nas naçoões Ketu_Nagô). " Em candomblé a gente não chama "música". Música é um nome vulgar, todo mundo fala. É um...como se fosse um orô (reza) ...uma cantiga pro santo ".  A presença do ritmo n

Residência Brasil e Marrocos Gnaoua . Nomad Music

Em dez embro de 2012, a artista Mo Maiê irá vivenciar uma r esidência artístico-musical em Essaouira (Marrocos), com a finalidade de fazer um intercâmbio musical intensivo entre a música brasileira e a música Gnaoua. Existente no Marrocos, e em alguns outros países do Magreb, a música da Confraria Gnaoua é oriunda de praticas espirituais sufi-animistas da África sub-sahariana, de mesma origem do Candomblé brasileiro e seus ritmos e cantos, que influenciaram a Música Popular Brasileira.  Essaouira, cidade portuária sob o Atlântico, possui a mais importante reunião de músicos Gnaouas de todo o Marrocos; em sua décima quinta edição, também sedia o Festival de Gnaoua e Músicas do Mundo.  A proposta é facilitar oficina de ritmos brasileiros aberta à comunidade (com foco no congado, maracatu e afoxé).  Durante a s oficinas será criado um pequeno espetáculo buscando a fusão da música e da dança brasileira e Gnaoua marroquina . A Residência Artística Brasil Marrocos Gnaoua  tem o

Língua Mãe . Cartografia do Corpo . RAVAL BCN . 2004 . COLEÇÃO DJALO

C O L E Ç Ã O  .   D J A L O     .   RAVAL     . . . BARCELONA. . .   2005 colage Photo By Mo Maiê (Brasil) Models Heydi (Spain), Anna Stoppanni (Italy/Brasil) and Laure (Suice)

Cartografia do Corpo . RAVAL BCN . 2004 . COLEÇÃO DJALO

C O L E Ç Ã O  .   D J A L O     .   RAVAL     . . . BARCELONA. . .   2005 Photo By Mo Maiê (Brasil) Model Heydi (Spain)

Chuva de Folhas, por Salvador Paixão

chuva de folhas miúdas pela estrada de ferro caminho uma menina de biquini verde fazendo eco no túnel chuva de folhas sorrindo inda existe um canto nesse praneta encanto a lam lamassa lá no barro deliciando meus pés. argila. a menina me beicha. a beicha a cachoeira. chuva de folhas em cristais onde o quastzo transpare. a vida transparescente. aqui não existe mentira e nem religião. apenas um pequeno canto de luz onde à noite a lua é o próprio lampião.  nunca vai importar se deus existe onde ninguém fica cego no escuro. (Salvador Paixão, 2010)

xirê das pretas

                             foi especial a apresentação do Vira Saia no Xirê das Pretas de Agosto de 2012, em Salvador (BA). Com intervenções poéticas da poetiza baiana Cléa Barbosa, a apresentação levou à cena a peneira e o pilão simbolizando elementos ancestrais do trabalho da mulher - mãe da resitência e da luta. aí vão algumas fotos da apresentação.   

Cacuriá, uma brincadeira

Este artigo foi publicado pela "A GAZETA", São Paulo, 14 de outubro de 1975. Nova dança passa a integrar o folclore maranhense Uma das mais bonitas manifestações folclóricas acaba de ser catalogada no Departamento de Turismo do Maranhão. Trata-se dequase inédita em São Luís — caixas, bambos de caixas ou baile de caixas, recentemente  introduzido no folclore maranhense, tendo como seu criador, Alauriano Campos de Almeida, popular Lauro. O cacuriá de caixas é uma dança folclórica muito conhecida em algumas regiões do hinterland maranhense, variando de nome, de região para região. No município de Guimarães (de onde veio para São Luís) é cacuriá, em Pinheiro, bambo de caixas, e em Penalva, baile de caixas. O batuque do cacuriá é muito semelhante ao do Divino Espírito Santo, mas as partes dançantes executam um ritmo muito engraçado, quando é formado de um cordão circular, com todos os pares e as caixeiras, saindo um casal de cada vez para o centro do círculo, e com um

Zambia Punga, por Alexandre Guimarães

E assim entre tantos mistérios, outro mistério. Uma festa de saudação aos espíritos dos ancestrais. uma festa com alegria, sons e cores, já que falar com os nossos ancestrais que já fizeram a passagem é linda maneira de chegar até os deuses. Segundo a história tradicional contada pelos mais idosos NGANGAS (mestres das tradições secretas do povo BAKONGO), todos os povos negros descenderiam diretamente de NZAMBI, o  Deus Supremo.  É na madrugada da festa dos mortos  que mascarados saem pelas ruas de nilo peçanha em seus folguedos. vão munidos de enxadas, búzios, cuícas, tambores e máscaras.    O  texto abaixo é de Alexandre Guimarães (especializando em História Regional pela Universidade do Estado da Bahia/UNEB-CAMPUS V e integrande do Grupo Folclórico Zambiapunga de Nilo Peçanha desde 1997.).   "É provável que o Zambiapunga do Baixo-Sul baiano era ou integrava um ritual religioso de uma parcela dos africanos escravizados. Para entendermos esse aspecto é necessário fazer

música cigana pelo mundo

A Música cigana brasileira No Brasil , apesar da presença dos ciganos desde o século XVI, eles têm pouca influência em nossa música popular.  Aqui, o estilo de música cigana mais tocada é a Kalderash, própria para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons emitidos sem significação para efeito de acompanhamento. Esse tipo de música é repetida várias vezes enquanto as ciganas dançam. Alguns clãs de ciganos no Brasil conservam a música tradicional dos ciganos húngaros, um reflexo do estilo de música do leste europeu com a influência do violino, que é um dos símbolos mais tradicionais nas músicas ciganas.  Ritmos ciganos no Brasil: - o ritmo baladi que vem do Egito envolve movimentos com objetos ciganos. Alguns movimentos envolvem lenços, punhais, espadas, adagas, potes de água e até mesmo garrafas de bebidas nas mãos; - a Zapaderin, dança secreta das ciganas, que invoca o amor do cigano. - Manouche e Sinti é o ritmo que traz do íntimo da mulher a sensualid

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