Pular para o conteúdo principal

Ateliê Escola Nomad Djalô



A Escola Atelie Nômad Djalô é Uma Iniciativa Educacional Multicultural e Afrocentrada, que Busca proporcionar Experiências de Formação Baseadas no Respeito e Reverência Aos Saberes e Fazeres de Povos Ancestrais, de Encontro com as Novas Tecnologias Sociais, a Natureza e a Espiritualidade.

Nós Acreditamos na Educação Em Movimento, Buscando Sempre Conceber Partilhas de Conhecimentos, Fortalecer Redes de Afeto e Cooperação Dentro das Novas Perspectivas de Economia Solidária do Mundo. 

Nossa Grande Referência Espacial é a Natureza, Toda Sua Exuberância e Tecnologia Ancestral: uma Sala Verde com Chão de Barro, uma Horta Erguida a Partir dos Conceitos da Permacultura, Uma Floresta - a Maior Biblioteca do Mundo.

Afinal, Em Que Sala de Aula Pode-se Aprender Mais do Que Embaixo de Uma Grande Árvore? E Que Mestre Pode Ter Mais Conhecimento do Que os Mais Velhos da Comunidade?

Chegamos a Um Momento da História do Brasil e do Mundo, em Que Necessitamos Com Urgência de Novos Sistemas e Referências Para Pensar, Estruturar e Realizar a Educação.

Assim, Nos Inspiram Correntes da Ação e Pensamento Educacional de Várias Culturas Afrikanas e Latino-Americanas, Baseadas na Oralidade Como Maneira Matricial de Transmissão de Conhecimento e na Prática Vivencial Como Caminho Para Aperfeiçoar o Aprendizado.

Buscando Sempre Valorizar a Partipação Matricial da Comunidade Afrikana e Afro-Descendente na Criação da História, dos Costumes, da Cultura e da Identidade do Brasil.

https://linktr.ee/djalonomad . djalo musica nomad. musica, ancestralidade e reflorestamento cultural @nomad.djalo




djalo musica nomad . 2016/2023 . minas . afrika . bahia #music #nomad #afro #afeto


                                           

Nesta Página Você Encontra Algumas Das Vivências, Oficinas e Laboratórios Que a Escola Ateliê Nomad Djalo Propõe Realizar Envolvendo Musicalização Afrocentrada, Contação de Estórias, Teatro Griô, Jogos de Pensamento e Matemática Afrikana, Consciência Corporal, Cosmovisões, Arteterapia, Literatura ...

Leve Djalo Para Sua Escola, Kilombo, Comunidade, Grupo, Aldeia.

Entre Em COntato Conosco Pelo Email escolanomaddiallo@gmail.com ou momaiesonora@gmail.com ou agende uma Prosa ou Visita!


Vivências, Oficinas e Laboratórios 'ESCOLA ATELIÊ NOMAD DJALÔ'

::: Vivência Ciranda da Terra
::: Vivência da Roda Bakongo
::: Laboratório Corpo e Cabaça
::: Laboratório de Wari: Jogos de Matemática Ancestral Afrikanos
::: Kidenzi: A Arte Bakongo de Cuidar das Crianças
::: Laboratório de Musicalização Afrocentrada
::: Laboratório Corpo, Cantos e Ritmos Afrobrasileiros
::: Oficina de Confecção de Xekeres
::: Oficina de Confecção de Pífanos
::: Oficina de Artes Plástica e Reciclagem


2020: A Escola Ateliê Nomad Djalo Esteve Por Sete Meses no Senegal, onde Realizou Algumas Vivências e Oficinas com Artistas e Mestres Griôs das Tradições Ancestrais do Oeste Afrikano.

Tais Vivências Fizeram Parte da Residência Artística Transatlântika, Que Levou a Artista e Arte-Educadora Mo Maiê ao Continente, com o Apoio Cultural do Programa Ibermúsicas e do Complexo Multicultural Sobobade.

O Intuito Principal das Vivências Educativas Foi Promover o Diálogo Trans-Cultural Entre Griôs, Músicos, Artistas, Educadores, Agentes Culturais de Diferentes Culturas Afrikanas/Afro-Diaspóricas e Comunidades.




Vivências, Oficinas e Laboratórios 'ESCOLA ATELIÊ NOMAD DJALÔ'

::: LABORATÓRIO DE MUSICALIZAÇÃO INFANTIL AFROCENTRADA

As vivências de Musicalização Infantil Djalo Trabalham Respiração, Consciência Corporal, Alongamentos, Ritmos, Jogos Musicais e Brincadeiras Com Cantos Tradicionais Afrikanos e Afrobrasileiros.

As Aulas São Personalizadas, Direcionadas Para as Necessidades e Anseios das Crianças e de Suas Educadoras ou Responsáveis.


::: OFICINA DE CONFECÇÃO DE XEKERES

A Vivência "DJALO . OFICINA DE CONFECÇÃO DE XEKERES" é Uma Viagem no Universo Mágico da Confecção deste Instrumento de Percussão, Presente em Vários Territórios do Oeste Afrikano, em Países Como Gana, Togo, Benin, Mali, Serra Leoa e Serra do Marfim.

Djalo. Vivência de Confecção de Xekerês

A Vivência Pode Ser Individual, Mas Geralmente Realizamos Fechando um Pacote Para Grupos, Comunidades e Coletivos.

Aprendemos como Confeccionar um Xekerê Passo a Passo, Conhecendo Sua História, Técnicas de Trançado, Geometria Sagrada, Cuidados Com a Cabaça e Introdução a Ritmos Ancestrais, Sendo a Vivência Permeada Pelos Fundamentos da Cosmovisão do Povo Bakongo.


::: LABORATÓRIO DE CORPO, CANTOS E RITMOS AFROBRASILEIROS

O 'LABORATÓRIO DE CORPO, CANTOS E RITMOS AFROBRASILEIROS" é Orientado Pelo Estudo de Ritmos e Consciência a Corporeidade Inerantes ao Samba de Roda, Ijexá e Maracatu, em Conexão com as Bases da Cosmovisão do Povo Bakongo.

Encontro de Trocas Profundas, em Busca de Movimentos e Sonoridades Que Nos COnectam a Raízes Ancestrais, o Laboratório Busca Possibilitar o Encontro com Mecanismos de Auto-Libertação de Padrões e Códigos de Opressões e Colonialidades, Que Por Tempo Insistiram em Congelar Nosso Corpo.Alma, Separando Nossa Comunidade em Estratos Sociais Impregnados de Racismo Estrutural, Impedindo Que Houvesse Uma Real Igualdade Social e Racial no Mundo.

Este Laboratório Trata de Potencializar o Encontro da Pessoa com Seu Corpo Sensível, Político, Seu Corpo Além de Fronteiras, Além de Estereótipos, O Corpo Que Transcende Espaços Liminares. 


::: RODA BAKONGA

A RODA BAKONGA é uma Vivência Circular, Enraizada sobre as Bases Cosmológicas do Povo Bakongo A Partir de Uma Perspectiva de Tomada de Consciência Corporal e Comunitária ao Propor a Busca do Resgate de Memórias Ancestrais de Navegaçao e Sobrevivência de Travessias e Traumas.

Assim, a Roda é Um Convite a Mergulhas em Escutas Profundas das Filosofias Afrikanas para Receber Inspiração e Força em Nível Consciente Individual, de Encontro com o Inconsciente Coletivo, Gerando em Participantes Mecanismos de Resgate da Ancestralidade Afrikana e da Descolonização Corporal e Mental.

Como Estímulos da Escuta Sensível, a Vivência Recebe os Estímulos Sonoros de Instrumentos Tradicionais como Tambores, Arcos Musicais e Harpas Afrikanas.


::: LABORATÓRIO CORPO CABAÇA

"CORPO CABAÇA" é um Laboratório Proposto Para Mulheres.

Chamado para Profundo mergulho dentro do Próprio Corpo, a Partir de Exercícios de Respiração, Cantos, Mitos Afrikanos e Movimentos Corporais Ancestrais com Cabaças e Instrumentos Musicais Feitos de Cabaça, a Fim de Acessar Memórias Primordias Bloqueadas ou Esquecidas.

Música.Dança Nos Convida a Gingar Entre Duas Realidades e Fazer Girar a Própria Roda da Vida.

Corpo Cabaça . Escola Nomade Djalo
.

::: CIRANDA DA TERRA

A Vivência "CIRANDA DA TERRA" É Inspirada na Força das Tradições Orais Que Conectam a Cultura Popular Brasileiras, Áfrika e Afro-Diáspora.

O Terreiro do Griô é Esta Paisagem dos Sonhos Invocada, o Quintal da Vovó, o Espaço Encantado onde se Inicia a Transmissão e o Aprendizado da Cultura, dos Ofícios, da Música, dos Mitos, da Culinária ...

Ciranda da Terra é uma Vivência Sensorial Integrativa, Que Parte de Antigas Estórias Afro-Ameríndias e da Música Para Provocar o Encontro com Ancestralidades, Buscando o Desenvolvimento Individual e Coletivo das Potencialidades Humanas De Encontro Com a Natureza.

Ciranda da Terra . Projeto Seivas . Valença, Bahia . 2016


CIRANDA DA TERRA. PROJETO SEIVAS. MORRO DE SÃO PAULO. BAHIA

CIRANDA DA TERRA. V JORNADA AGROECOLÓGICA DA BAHIA. ARATACA


.
.
.

Djalô Música Nômade

ampliar caixa acústica ressonante, interromper processos hipnóticos sonoros-atemporais, buscar origem dos sons fundamentais



..  D J A L Ô    ..   N O M A D    M U S I C   ..


Djalô visa promover o diálogo inter-cultural entre músicos, artistas, educadores, com ênfase nas manifestações culturais da diáspora do transatlântico negro, que se expandem da África ao Oriente e às Américas.


DJALÔ. KASTORA DOS ANJOS
O projeto desdobra-se em ramagens, que vão desde apresentações musicais, realizadas com parceiros e músicos convidados, além de ações de arte-educação com ênfase na propagação das culturas originárias.

MAS QUEM FOI DJALÔ?
Vindo do Reino do Congo com sua mulher, seu filho e seu povo para as minas de ouro da antiga Vila Rica, um rei africano chamado Galanga é transformado em escravo e batizado como Francisco. No caminho para o Brasil sua mulher, a rainha Djalo é jogada no mar junto com dezenas de negras para diminuir o peso da embarcação perante as tempestades freqüentes. Comprado dos traficantes pelo dono da mina de ouro Encardideira que tinha diversas dívidas com a corte portuguesa, Galanga agora chamado de Chico (como todos os negros da época) tem na busca pelo ouro a única forma de alcançar sua alforria de forma legal segundo as leis da época. Nessa negociação ele se separa de seu filho Muzinga, que futuramente fugiria para um quilombo

Chico Rei com a ajuda de Santa Ifigênia que o guiava na busca pelo ouro alcança grande êxito e conquista sua carta de alforria

Em liberdade se une a Irmandade do Rosário formada por negros forros da cidade de Ouro Preto antiga. Mas seu antigo patrão continua endividado com Portugal e sofre represálias do governador da província. Chico Rei, junto à irmandade do Rosário sugere assumir as dívidas e comprar a mina Encardideira

Seu patrão já cansado e num ato de vingança contra o governador vende a mina e concede a oportunidade de Chico Rei ser o primeiro africano dono de mina de ouro no Brasil. 

Chico Rei inicia o trabalho duro na Mina e passa a comprar a alforria de seu povo e de africanos escravos que passam a trabalhar na minas da Encardideira e na roça daquela propriedade até que em um carregamento de ouro para Portugal é descoberto com pedras de outro metal ao invés de ouro. O governador de Vila Rica já avesso ao rei africano dono de mina coloca a culpa em Chico Rei e o prende. 

O povo da época se rebela e força o governador a libertar o antigo rei do congo. Liberto, Chico Rei dá seqüência ao trabalho junto a seu povo construindo a igreja de Santa Ifigênia que existe até hoje. Dizem que na comunidade de Chico Rei é atribuída uma das origens dos festejos da Congada Mineira.

DJALÔ. MO MAIÊ
DJALÔ . TIAGO VALENTIM 
Venha e traga seus rios, pontes, vulcões incandescentes, pororocas, sua lama ... suas paisagens sonoras esquecidas para mergulhar numa viagem sinestésica com o projeto "Djalô - Nomad Music Experience" - uma experiência musical interativa e nômade, atravessando as polifonias do mundo.

DJALÔ CONVIDA MAKELY KA


DJALÔ CONVIDA MAKELY KA

Djalô Musica Nômade

Djalo nas Noites Circences . Circo Volante
Djalo Especial Mulher

Djalo Especial Mulher




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Guedra - O ritual das mulheres do "Povo Azul"

Guedra A palavra "Guedra" quer dizer "caldeirão" e também "aquela que faz ritual". Guedra é usado para nomear um ritual de transe do "Povo Azul" do deserto do Saara, que se estende desde a Mauritânia passando pelo Marrocos, até o Egito. Através da dança e da ritualística que a envolve, esse povo traça místicos símbolos espalhando amor e paz, agradecendo a terra, água, ar e fogo, abençoando todos os presentes entre pessoas e espíritos, com movimentos muito antigos e simbólicos. É uma dança ritual que, como o Zaar, tem a finalidade de afastar as doenças, o cansaço e os maus espíritos. Guedra é uma dança sagrada do "Povo do Véu" ou "Kel Tagilmus", conhecido como "Tuareg. Em árabe, "Guedra" é Também o nome de um pote para cozinhar, ou caldeirão, que os nômades carregam com eles por onde vão. Este pote recebia um revestimento de pele de animal, que o transformava em tambor. Somente as mulheres dançam "G

Os Quatro Ciclos do Dikenga

Dikenga Este texto sobre os ciclos do Cosmograma Bakongo Nasce da Essência da compreensão de mundo dos que falam uma dentre as línguas do tronco Níger-Kongo, em especial Do Povo Bakongo.  Na década de 90 o grande pensador congolês chamado Bunseki Fu Ki.Au veio  ao Brasil trazendo através de suas palavras e presença as bases cosmogônicas de seu povo, pensamentos que por muitos séculos foram extraviados ou escondidos por causa da colonização da África e das Américas e dos movimentos do tráfico negreiro. Fu Ki.Au veio nos ensinar filosofia da raíz de um dos principais povos que participaram da formação do povo brasileiro, devido aos fluxos da Diáspora. Transatlântica. Segundo Fu Ki.Au, “Kongo” refere-se a um grupo cultural, linguístico e histórico, Um Povo altamente tecnológico, Com Refinada e Profunda Concepção do Mundo e dos Multiversos. Sua Cosmopercepção Baseia-se Num Cosmograma Chamado Dikenga, Um Círculo Divido Em Quatro Quadrantes Correspondentes às Quatro Fases dos Movimentos

Ritmos do Candomblé Brasileiro

           Os ritmos do Candomblé (culto tradicional afro brasileiro) são aqueles usados para acompanhar as danças e canções das entidades (também chamadas de Orixás, Nkises, Voduns ou Caboclos, dependendo da "nação" a que pertencem). Ritmos de Diferentes Nações de Candomblés no Brasil São cerca de 28 ritmos entre as Nações (denominação referida à origem ancestral e o conjunto de seus rituais) de Ketu, Jeje e Angola . São executados, geralmente, através de 4 instrumentos: o Gã (sino), o Lé (tambor agudo), o Rumpi (tambor médio) e o  Rum (tambor grave responsável por fazer as variações). Os ritmos da Nação Angola são tocados com as mãos, enquanto que os de Ketu e Jeje são tocados com a utilização de baquetas chamadas Aquidavis (como são chamadas nas naçoões Ketu_Nagô). " Em candomblé a gente não chama "música". Música é um nome vulgar, todo mundo fala. É um...como se fosse um orô (reza) ...uma cantiga pro santo ".  A presença do ritmo n