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Mostrando postagens de abril, 2013

Maracatu, Ritmos Sagrados

MARACATU – RITMOS SAGRADOS é um documentário que mostra a realidade dos maracatus de Pernambuco, como vivem os seus mestres, suas rainhas, seu mundo, suas casas, suas vidas...  A força vital de ancestrais do batuque afrobrasileiro permanece nos morros de Recife, Olinda e  Nazaré da Mata. O humano se transfigura no sagrado, através do ritmo, da dança e das cores, que remetem à imagem dessa alma peregrina presente na cultura do cotidiano, da rua, da cidade e da história do povo  brasileiro...  ( Eugenia de Freitas Maakaroun, em sua tese de Mestrado da escola de Belas Artes da UFMG, em 2005.

Atabaques, por Mestre Pipoca Senzala

                                                Rum, Rumpi e o Lê.  O Rum é o atabaque maior, o Rumpi seria o segundo atabaque maior, tendo como importância responder ao atabaque Rum, e o Lê seria o terceiro atabaque que acompanha o Rumpi. O Rum também é usado para dob rar ou repicar o toque para que não fique um toque repetitivo.  Existem também outros tipos de componentes que se usam junto com os atabaques, como por exemplo, o agogô, chocalho, triângulo, pandeiro, etc.  O tambor mais antigo foi encontrado em uma escavação de 6.000 anos A.C. Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco. Estes troncos eram cobertos nas bordas com peles de alguns répteis, e eram percutidos com as mãos, depois foram usadas peles mais resistentes e apareceram as primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais tarde, assim como a variedade de tamanho. De origem africana, o atabaque é usado em quase todos os rituais afro-brasileiros, típico do Candomb

Candombe Mineiro

Uma das manifestações musicais mais ancestrais de Minas Gerais sobrevive na comunidade do Açude, em meio às montanhas da Serra do Cipó. Em novembro de 2004, o presidente Lula premiou com a medalha da Ordem do Mérito Cultural um grupo de moradores de um remanescente de quilombo localizado na Serra do Cipó, região distante 130 quilômetros de Belo Horizonte. Descendentes de escravos, a comunidade do Povo do Açude, como é conhecida essa gente, preserva até hoje um ritual sagrado de seus ancestrais: o candombe, uma tradição marcada pelo ritmo dos tambus, tambores moldados na madeira pelos escravizados. Assim, o secular candombe sobrevive ao tempo na serra do Cipó. E ganhou o respeito de todos. “Meus avós me pediram para nunca deixar morrer a tradição”, diz a simpática Maria das Mercês Santos, 66 anos de idade, neta de escravos. Com a ajuda das irmãs Maria Geralda, 68 anos, e Vilma Zeferino, 69 anos, dona Mercês não permite que os tambus se calem. Os ancestrais das três matriar

Aboio e o Canto Árabe

Semelhanças existem entre a música árabe e a música do sertão brasileiro. Abaixo um vídeo que compara um canto tradicional das arábias com um aboio cantado pelos vaqueiros sertanejo. a escalas modais.

Aboio, canto nordestino

o carro de boi, xilogravura de j. borges O aboio é um canto nordestino que os vaqueiros usam para contar suas histórias e a dos seus companheiros, e que está presente no dia a dia dos homens que ganham a vida tangendo gado na Caatinga. O aboio acompanha os vaqueiros nas atividades diárias e no meio da Caatinga é usado para reunir o gado. Deroaldo de Carvalho, o Seu Deiró, é vaqueiro desde os 13 anos, herdou a profissão do pai e aprendeu a aboiar ainda menino. Ele garante que os animais conseguem compreendê-lo. “A gente coloca os apelidos nos animais e eles atendem por aquele apelido, igual a uma pessoa”, diz. “Cada vaca tem seu apelido e quando a gente chama, tem algumas delas que chegam ao ponto de berrar”, revela. Não se sabe a data exata de quando surgiram os primeiros aboios, o certo é que na lida com o gado ou no encontro com os companheiros de profissão, o canto próprio dos vaqueiros sempre está presente. Quando os vaqueiros aboiadores se encontram, há sempre o desafio:

Mary Garden

Parangolé, por Jardel Dias Cavalcantti

A idéia da criação dos Parangolés aparece para Oiticica no momento de seu envolvimento com o samba. O interesse por esta dança, por sua vez, nasceu, segundo o artista, de " uma necessidade vital de desintelectualização, de desinibição intelectual, da necessidade de uma livre expressão ". O samba leva o participante a uma imersão no ritmo, na verdade, a uma identificação completa e vital do ato com o ritmo, fazendo com que o seu intelecto permaneça obscurecido diante das imagens móveis, constantemente improvisadas, rápidas e inapreensíveis durante a dança. Esta experiência da " lucidez expressiva da imanência.   As capas são feitas com panos coloridos (que podem levar reproduções de palavras e fotos) interligados, revelados apenas quando a pessoa se movimenta. A cor ganha um dinamismo no espaço através da associação com a dança e a música. A obra só existe plenamente, portanto, quando da participação corporal: a estrutura depende da ação. A cor assume, desse modo, um