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Mostrando postagens de agosto, 2015

Soungalo Coulibaly

Coulibaly foi educado na mais pura tradição Bambara. Seu pai era chefe do povo de Béléko (cerca de cem quilômetros de Ségou, na região de Baninko, sul do Mali). Como a maioria dos bateristas tradicionais, ele ganhou sua primeira experiência musical desde muito jovem, acompanhando trabalho nos campos e tocando em celebrações. Ele se mudou de Béléko e foi viver em Fana, depois na Costa do Marfim, e aprendeu a tocar sozinho o Djambé, aproveitando todas as oportunidades para acompanhar os Djambefolás que encontrava nas celebrações. Quando se mudou para Bouaké, na COsta do Marfim em 1970, ele imediatamente ganhou nome por sua musicalidade notável e sua capacidade de se adaptar a diferente estilos. Essas mesmas qualidades geraram reconhecimento na Europa, onde regularmente apresentava concertos com seu grupo, além de ministrar cursos. Seus 3 cds anteriores são considerados como referência

abadou, zap mama

Noites Iluminadas: Histórias Iluminadas + Ubuntu Africanias + Marie Primavera

Noites Iluminadas “Noites Iluminadas” ocupará a Casa 14 no mês de agosto!!! O projeto une teatro de objetos e contação de histórias, música e artes plásticas com a participação das  Histórias Iluminadas  (espetáculo da Cia. Honorato, sob a direção de Heyder Moura); do grupo  Ubuntu Africanias (com o espetáculo Ojú Òná) e da exposição da artista Marie Primavera com o trabaho "Para desobstruir os pulmões e as vias respiratórias".  Desmistificando o aspecto sombrio e aterrador da morte, o espetáculo teatral “Histórias Iluminadas” entra em cartaz nas quintas-feiras e sextas-feiras de Agosto, a partir do dia 13, na Casa 14, anexo do Teatro XVIII, no Pelourinho.  Os ingressos custam entre R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia). As apresen tações do espetáculo musical “Ojú Ònà”, do grupo Ubuntu Africanias trazem as estradas musicais que unem África e Brasil - invisível cordão umbilical. Inspirado por poéticas de possíveis caminhos, o grupo Ubuntu Africanias te convida a fazer pa

Minas da Voz: fusão de sonhos musicais femininos

Uma vez experimentei tampar meus ouvidos e sentir o som que existe dentro de meu corpo. Pude ouvir minha respiração, minhas células voando dentro de meu sangue, pude ouvir meu coração. É do corpo da mulher que nasce o som do mundo. É dentro de um corpo de mulher - o corpo de nossa mãe - que aprendemos a ouvir o mundo. É o útero que guarda dentro de si todos os segredos sonoros do universo, o corpo feminino é de onde brota a gênese da vibração musical.  É o canto de ninar de nossa mãe, de nossa avó que embala nossos primeiros meses e anos de vida. É o  barulhinho bom da panela na cozinha, É o ritmo do bater do alho, a água escorrendo na pia, a vassoura varrendo o chão, são esses sons do universo feminino que primeiro nos rodeiam e nos abrem os caminhos do mundo, para que depois sigamos sozinhos nosso caminhar. A música brota da mulher como qualquer coisa de mais natural. E pelo fato de sermos mães e donas de casa muitas vezes deixamos de lado nossas vocações naturais para o trabalho f