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Mostrando postagens de março, 2015

de onde eram os africanos escravizados que vieram para o Brasil?

principais rotas do tráfico negreiro para o Brasil Muitos de nós desconhecemos por completos palavras como yorubá, jeje, fon, banto - e sem saber somos herdeiros das culturas desses povos, que foram trazidos para o Brasil nos porões dos navios negreiros. Juntos e misturados, mal podia-se perceber quanta diversidade traziam consigo em suas línguas, costumes sociais, crenças. Alguns registros contam que, por volta de 1470, o comércio de escravos oriundos da África tinha se tornado o maior produto de exploração vindo do continente. Eram prisioneiros de guerra, indivíduos condenados por roubo, feitiçaria, adultério, ou simplesmente raptados em suas vilas, tirados violentamente de suas terras, incluindo mulheres e crianças. A escravidão obrigou filhos de vários confins da velha mamma África se misturarem forçosamente. Tanto para os traficantes quanto para os senhores que compravam os escravos nas terras tupiniquins era melhor separar os negros de uma mesma tribo, a fim de evitar

ubuntu africanias

conheça o canal do soundcloud com algumas músicas do Ubuntu Africanias::: https://soundcloud.com/ubuntuafricanias Ubuntu Africanias, fusões sonoras

bateia do ouro negro

clamo meu canto pela memória de tantos que aqui chegaram  e de quantos daqui jamais partiram por essas ladeiras que ecoam  gritos perdidos  gemidos tragados  pavores vividos em nome do ouro n´além mar coroado no ventre anônimo  de negras rainhas foi onde gerou-se a estranha fecundação mulheres, pelas paredes enfileiradas ouviam o riso  de um caburé que a todas penetrava,  sob o mando do capataz, cheirando a aguardente sem amor, sem cafuné enquanto que seus homens castrados engoliam seus soluços de escravizados e pelo túnel das minas sob o grito da xibata,  caminhavam com seus pés descalços pelos gélidos tapetes minerais assim nasceram crianças  que jamais crianças foram que pelas minas entravam  cantando  cantares de lavouro catando pedrinhas d´ouro clamo meu canto pela memória de cada gota do ferro que brota na água e no sangue que por essas paredes  se escondem atrás de segredos da senzala, banzo de distantes nações . . dedico esse poema a

Agueré, Ubuntu Africanias no espetáculo Ojú òna: o caminho

As mulheres das cabaças